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No 1.º semestre de 2023 (1S2023) o tráfego postal diminuiu 2,8% em comparação com 1.º semestre de 2022 (1S2022), num total de 281 milhões de objetos.
Cerca de 72,2% do tráfego postal foram correspondências, 7,5% publicidade endereçada e 7,0% correio editorial. As encomendas representaram 13,3% do total do tráfego, mais 2,0 pontos percentuais (p.p.) do que no 1S2022.
Face ao período homólogo, as correspondências, o correio editorial e a publicidade endereçada registaram uma diminuição de tráfego em 5,3%, 5,9% e 1,8%, respetivamente, enquanto o tráfego de encomendas aumentou 14,6%.
As receitas aumentaram 4,5%, principalmente devido às encomendas
As receitas geradas pelos prestadores legalmente habilitados totalizaram cerca de 365 milhões de euros, mais 4,5% do que no 1S2022. Este aumento deveu-se principalmente ao aumento das receitas de encomendas (10,4%) e, com menor expressão, ao aumento das receitas das correspondências (0,8%). Por outro lado, as receitas de publicidade endereçada diminuíram 11,1% e as receitas de correio editorial diminuíram 0,9%.
Como resultado, o peso relativo das receitas das encomendas no total das receitas foi de 43,7%, mais 2,3 p.p. do que no semestre homólogo.
A receita média por objeto aumentou 7,6%
A receita média por objeto aumentou face ao semestre homólogo (+7,6%), tal como vem acontecendo desde 2018. Neste semestre o aumento ocorrido resultou sobretudo do crescimento da receita unitária das correspondências, influenciado pelos aumentos de preços promovido pelos CTT a 7 de março de 2022 e a 1 de março de 2023, e da alteração da estrutura do tráfego, designadamente do aumento do peso das encomendas.
Serviço Universal representou 79,3% do tráfego e 50,7% das receitas
Os serviços postais compreendidos no âmbito do Serviço Universal (SU) foram responsáveis por cerca de 79,3% do tráfego e 50,7% das receitas.
Em comparação com o 1S2022, o tráfego de SU diminuiu 5,0% e o seu peso no total do tráfego diminuiu 1,8 p.p.. As receitas do SU aumentaram 1,3% e o seu peso no total diminuiu 1,6 p.p..
Quotas dos prestadores
O grupo CTT dispunha de uma quota de cerca de 84,3% do tráfego postal, menos 1,4 p.p. do que no 1S2022. Relativamente ao tráfego abrangido pelos limites do SU, o grupo CTT detinha uma quota de cerca de 90,4%, menos 0,6 p.p. do que no semestre homólogo. Por outro lado, a quota de encomendas do grupo CTT atingiu 48,4%, +1,3 p.p. do que no semestre homólogo.
O número de trabalhadores aumentou 0,6%
No 1S2023, contabilizaram-se cerca de 15,1 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais, mais 0,6% do que no 1S2022. O aumento verificado ocorreu apesar da diminuição do número de trabalhadores do grupo CTT (-0,2%). A proporção de trabalhadores do grupo CTT atingiu no final do período 71,3% do total (-0,6 p.p. do que no semestre homólogo). Em sentido oposto, o número de trabalhadores de outros prestadores aumentou 2,6%.
Aumento dos pontos de acesso e diminuição dos centros de distribuição
O número de pontos de acesso aumentou (+13,5%), enquanto o número de centros de distribuição diminuiu (-1,4%).
O número de estações de correio dos CTT diminuiu 0,2% em relação ao semestre homólogo, correspondendo ao encerramento de uma estação e o número de postos de correio diminuiu 0,9%.
Serviços postais – 1.º semestre de 2023:
Consulte o relatório estatístico:
Serviços postais – 1.º semestre de 2023