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Serviços postais - Número de objetos postais diminui, mas receita aumenta

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09.03.2020

Em 2019, o tráfego total dos serviços postais atingiu 685,9 milhões de objetos, menos 6,7% que em 2018. Este facto não impediu que as receitas subissem 1,8%, com a receita média por objeto a aumentar 9,1%.

A descida no tráfego postal explica-se pela diminuição do tráfego das correspondências, do correio editorial e da publicidade endereçada. Esta descida foi parcialmente compensada pela subida no tráfego de encomendas em 13,4%, que justificou o aumento das receitas.

Em média, foram enviados 66,7 objetos postais por habitante e por ano, menos 4,8 objetos que em 2018.

Do total de objetos distribuídos, 95,5% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4,5% tiveram como destino outros países. O peso do tráfego nacional e internacional no total do tráfego tem-se mantido constante ao longo dos anos.

As correspondências representaram 78% do tráfego postal, enquanto que o correio editorial e a publicidade endereçada representaram 7,6% e 7,1%, respetivamente. As encomendas representaram 7,3% do total do tráfego.

Cerca de 80,6% do tráfego e 60,5% das receitas corresponderam a serviços postais compreendidos no serviço universal (SU).

Quanto ao peso dos operadores, o grupo CTT dispunha de uma quota de cerca de 88,4% do tráfego postal total, menos 2,6 pontos percentuais em relação ao ano de 2018. Relativamente ao tráfego abrangido pelos limites do SU, o grupo CTT detinha uma quota de cerca de 97,0%.

Os indicadores da rede postal revelam que no final de 2019 existiam cerca de 14,8 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais, um aumento de 1% do emprego total relativamente a 2018.

Em 2019, e em comparação com o ano anterior, o número de pontos de acesso diminuiu 0,6%, o número de centros de distribuição diminuiu 2,1% e a frota de veículos diminuiu 4,2%.

Esta diminuição dos pontos de acesso da rede explica-se com a diminuição do número de postos de correios de 0,8%, em simultâneo com um aumento do número de estações de correio dos CTT de 0,2%. Em 2019 verificou-se uma inversão da tendência de diminuição do número de estações de correio que se tinha iniciado em 2014.

Quanto aos outros meios materiais, verificou-se um ligeiro aumento do número de apartados e diminuições ao nível do número de marcos de correio (-0,2%), do número de máquinas automáticas de venda de selos (-4,9%) e do número de postos onde apenas se podem adquirir selos (-0,2%).

Resumo gráfico com os principais dados estatísticos dos serviços postais em 2019
 
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