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Serviços OTT em Portugal e na U.E. em 2016

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17.02.2017

Segundo o relatório publicado pela ANACOM 39% dos utilizadores de Internet efetuaram chamadas de voz ou vídeo pela Internet, em Portugal, valor que aumentou 2% face ao ano anterior e que acompanha a média da União Europeia (UE).

O serviço de mensagens instantâneas (instant messaging) foi utilizado por 47% dos utilizadores de telemóvel.

A utilização do serviço de videostreaming on demand (Netflix, FoxPlay e NPlay), que colocam à disposição do consumidor um conjunto de filmes e séries mediante o pagamento de uma mensalidade, encontra-se abaixo da média da U.E. Cerca de 9% dos utilizadores de Internet utilizam este serviço.

As redes sociais são as principais aplicações utilizadas entre os consumidores de Internet no telemóvel (80%), seguindo-se a consulta de mapas (65%), visualização de vídeos (63%), audição de música (29%), jogos online (29%), bancos online (19%) e TV online (10%).

O acesso online a conteúdos é, em geral, mais frequente em Portugal do que na U.E., sobretudo relativamente a jornais e revistas, música e imagens, e, tende a ser efetuado através da partilha. Os dois principais critérios para a escolha do tipo de serviço utilizado no acesso a conteúdos de música e filmes/séries online pelos utilizadores em Portugal foram o acesso gratuito e a inexistência de anúncios.

Segundo dados da Marktest, numa escala crescente de substituibilidade com os serviços tradicionais de 1 a 10, existe uma tendência para a substituição das chamadas de voz e mensagens pela Internet em relação aos serviços tradicionais, que é superior na voz fixa (7,1) em relação à voz móvel (6,9).

Quanto ao perfil típico dos utilizadores que realizam chamadas de voz através da Internet, são pessoas que residem na Grande Lisboa, são estudantes e com um nível de escolaridade mais elevado. Quanto aos utilizadores de serviços de mensagens instantâneas, são pessoas com menos de 35 anos, embora no último ano se tenha registado um crescimento da utilização destes serviços por parte de pessoas com mais de 45 anos e reformados.

Consulte:
Relatório "Serviços over-the-top (OTT)" - 2016