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No 1.º semestre de 2022, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,5 milhões (+151 mil ou +3,5% do que no mesmo período do ano anterior). O crescimento verificado foi inferior ao registado em anos anteriores (+3,9% no final do semestre homólogo) e está exclusivamente associado às ofertas 4/5P (+157 mil ou +7,2%). Apesar do abrandamento registado, os pacotes continuam a ter um peso muito expressivo - a penetração atingiu 90,5 por 100 famílias -, estimando-se que as ofertas isoladas residenciais representem apenas 1% do total dos clientes residenciais de banda larga fixa, 3% do total de subscritores residenciais de televisão paga e 6% dos utilizadores residenciais de telefone fixo.
No 1º semestre, as ofertas de pacotes constituídos por 4 ou 5 serviços foram as mais utilizadas, contando com 2,3 milhões de subscritores (52,6% do total de subscritores de ofertas em pacote), seguindo-se as ofertas 3P, com 1,7 milhões de subscritores (38,1%). O crescimento percentual das ofertas 4/5P (7,2%) foi o mais elevado desde o final de 2019, enquanto as ofertas 3P registaram um decréscimo (-0,2%), contrariando o crescimento que vinham a registar desde o início de 2020.
As ofertas isoladas, single play ou 1P, que se caracterizam por não serem comercializadas em pacote, representavam 71,7% dos acessos móveis e 15,9% dos acessos fixos.
No total dos acessos fixos e móveis, a maioria (56,2%) era constituída por acessos móveis single play, seguindo-se os acessos móveis integrados em pacote (22,2%), os acessos fixos integrados em pacote (18,2%) e, por último, os acessos fixos single play (3,4%).
Entre janeiro e junho de 2022, as receitas de serviços em pacote foram de cerca de 923 milhões de euros (50,5% do total das receitas retalhistas), tendo aumentado 3,9% face ao verificado no mesmo período do ano anterior (o maior crescimento verificado desde o final de 2020). As receitas de ofertas 4/5P representaram 64,7% do total das receitas em pacote ou 32,7% do total das receitas retalhistas.
A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 34,75 euros (sem IVA), mais 0,4% face ao registado no semestre homólogo. A receita média mensal foi de 43,17 euros no caso das ofertas 4/5P (-0,1%) e de 27,57 euros no caso das ofertas 3P (-0,4%).
No final do período em análise, a MEO era o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41%), seguindo-se o Grupo NOS (35,7%), a Vodafone (20,2%) e a NOWO (3%). Face ao mesmo período do ano anterior, a Vodafone e a MEO aumentaram a sua quota de subscritores (+0,5 e +0,2 pontos percentuais - p.p. - respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS (-0,5 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.) diminuíram.
Por tipo de oferta, a MEO apresentou a maior quota de subscritores em todos os tipos de oferta: 2P (44,1%), 3P (39,1%) e 4/5P (41,8%).
A MEO apresentou também a quota de receitas de serviços em pacote mais elevada (41,2%), seguindo-se o Grupo NOS (40,1%), a Vodafone (16,8%) e a NOWO (1,8%). Face ao mesmo período do ano anterior, a MEO e o Grupo NOS aumentaram as quotas de receitas em 0,2 e 0,1 p.p., a Vodafone manteve a sua quota e a NOWO diminuiu a sua quota em 0,2 p.p.
Consulte:
ANACOM.pt: Relatório estatístico