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No terceiro trimestre de 2023 (3T2023), a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais foi de 52,5 acessos por 100 habitantes. A taxa de penetração dos acessos instalados a pedido de clientes residenciais ascendeu a 97,3 por 100 agregados domésticos privados, mais 1,7 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre homólogo.
Número de clientes aumentou 1,6%
No 3T2023, o número de clientes do serviço telefónico fixo na modalidade de acesso direto era cerca de 4,4 milhões, mais 68 mil (+1,6%) do que no terceiro trimestre de 2022 (3T2022). O crescimento registado é consistente com a tendência histórica estimada e está associado à continuada penetração das ofertas em pacote que incluem telefonia fixa.
Redes de nova geração responsáveis pelo crescimento do número de acessos
O parque de acessos telefónicos principais atingiu 5,5 milhões de acessos equivalentes, mais 86 mil acessos do que no trimestre homólogo. Trata-se do menor aumento registado (+1,6%) desde o 4.º trimestre de 2019. Este crescimento deveu-se ao aumento dos acessos suportados em redes de fibra ótica e TV por cabo.
No 3T2023, os acessos suportados em redes de nova geração (FTTH, redes de TV por cabo e redes móveis em local fixo), representaram 91,5% dos acessos telefónicos, tendo aumentado o seu peso em 2,2 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Por outro lado, o número de acessos analógicos diminuiu 25,5% face ao trimestre homólogo, passando a representar 5,1% do total de acessos.
Número de postos públicos diminuiu 19,0%
Neste período, o número de postos públicos instalados era de cerca de 10,6 mil, verificando-se uma queda de 19% face ao 3T2022.
O tráfego em minutos originado em postos públicos também diminuiu (-28,1% face ao 3T2022). Desde o 2.º trimestre de 2016, este tipo de tráfego diminuiu 81,9%. Esta tendência decrescente é justificada pela substituição deste tipo de tráfego por chamadas de telemóvel e outras formas de comunicações suportadas na Internet.
Tráfego originado na rede fixa diminuiu 14,4%
O volume de minutos originado na rede fixa diminuiu 14,4% em relação ao trimestre homólogo.
A pandemia da COVID-19 deixou de ter um impacto significativo no tráfego médio por acesso do STF, tendo-se retomado a tendência de decréscimo observada no período pré-pandemia e os níveis estimados caso esta não tivesse ocorrido.
Por tipo de chamada, a diminuição ocorrida deveu-se sobretudo à diminuição do tráfego fixo-fixo (-16,9%) e, em menor medida, à redução do tráfego fixo-móvel (-1,3%), do tráfego nacional para números curtos e números não geográficos (-27,2%) e do tráfego internacional de saída (-20,9%).
Tráfego mensal por acesso diminuiu 8 minutos
No 3T2023 foram consumidos, em média, por mês, 40 minutos por acesso, dos quais 26 minutos em chamadas fixo-fixo, 8 minutos em chamadas fixo-móvel e 1 minuto em chamadas internacionais. Em comparação com o 3T2022, foram consumidos mensalmente menos 8 minutos por acesso (-15,9%).
Quotas dos operadores
No 3T2023, a quota de clientes de acesso direto da MEO atingiu 41,7%, seguindo-se o Grupo NOS com 34,2%, a Vodafone com 20,8% e a NOWO com 2,5%. Em termos homólogos, a quota de clientes de acesso direto do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,2 p.p. e a quota da MEO diminuiu 0,1 p.p., enquanto a quota da Vodafone aumentou 0,4 p.p.. O nível de concentração diminuiu ligeiramente.
Serviço telefónico fixo – 3.º trimestre de 2023
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