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No primeiro trimestre de 2023 (1T2023), a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais foi de 52,4 acessos por 100 habitantes. A taxa de penetração dos acessos instalados a pedido de clientes residenciais ascendeu a 96,8 por 100 agregados domésticos privados, mais 2,2 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre homólogo.
Número de clientes aumentou 1,9%
No 1T2023, o número de clientes do serviço telefónico fixo (SFT) na modalidade de acesso direto era cerca de 4,4 milhões, mais 81 mil (+1,9%) do que no primeiro trimestre de 2022 (1T2022). O crescimento registado é consistente com a tendência histórica estimada e está associado à continuada penetração das ofertas em pacote que integram telefonia fixa.
Redes de nova geração responsáveis pelo crescimento do número de acessos
O parque de acessos telefónicos principais atingiu 5,5 milhões de acessos equivalentes, mais 109 mil acessos do que no trimestre homólogo. O crescimento verificado (+2,0%), deveu-se ao aumento dos acessos suportados em redes de fibra ótica e TV por cabo (+266 mil acessos).
No 1T2023, os acessos suportados em redes de nova geração (FTTH, redes de TV por cabo e redes móveis em local fixo), representaram 90,5% dos acessos telefónicos, e aumentaram o seu peso em 2,6 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Por outro lado, o número de acessos analógicos diminuiu 25,4% face ao trimestre homólogo, passando a representar apenas 5,9% do total de acessos.
Postos públicos diminuíram 10,4%
O número de postos públicos instalados era de cerca de 12,2 mil, verificando-se uma queda de 10,4% face ao 1T2022.
O tráfego em minutos originado em postos públicos, que diminuiu 10,6% no 1T2023, apresenta uma tendência decrescente justificada pela substituição deste tipo de tráfego por chamadas de telemóvel e outras formas de comunicações suportadas na Internet. Desde o 2.º trimestre de 2016, este tipo de tráfego diminuiu 77,5%.
Tráfego originado na rede fixa diminuiu 17,7%
No período em análise, o volume de minutos originado na rede fixa diminuiu 17,7% em relação ao trimestre homólogo.
A pandemia da COVID-19 deixou de ter um impacto significativo no tráfego médio por acesso do STF, retomando-se a tendência de decréscimo observada no período pré pandemia e os níveis estimados caso esta não tivesse ocorrido.
Por tipo de chamada, a diminuição ocorrida deveu-se sobretudo à diminuição do tráfego fixo-fixo (-19,1%) e, em menor medida, à redução do tráfego fixo-móvel (-5,8%), do tráfego nacional para números curtos e números não geográficos (-38,2%) e do tráfego internacional de saída (-24,6%).
Tráfego mensal por acesso diminuiu 11 minutos
No 1T2023 foram consumidos, em média, por mês, 45 minutos por acesso, dos quais 29 minutos em chamadas fixo-fixo, 9 minutos em chamadas fixo-móvel e 2 minutos em chamadas internacionais. Em comparação com o 1T2022, foram consumidos mensalmente menos 11 minutos por acesso (-19,5%).
Quotas dos operadores
No 1T2023, a quota de clientes de acesso direto da MEO atingiu 41,8%, seguindo-se o Grupo NOS com 34,3%, a Vodafone com 20,6% e a NOWO com 2,6%. A quota de clientes de acesso direto do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,3 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente. Por outro lado, a quota da Vodafone aumentou 0,4 p.p. enquanto a quota da MEO subiu 0,1p.p. O nível de concentração aumentou ligeiramente.
Serviço Telefónico Fixo – 1.º trimestre de 2023
Consulte o relatório estatístico:
Serviço telefónico fixo – 1.º trimestre de 2023