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No terceiro trimestre de 2023 (3T2023), a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 93 por 100 famílias, mais 2,8 pontos percentuais (p.p.) do que no mesmo período do ano anterior.
Banda larga fixa aumentou 3,2% nos últimos doze meses
Por número de acessos de banda larga fixa, em comparação com o trimestre homólogo verificou-se um aumento em 144 mil acessos (+3,2%), tendo atingido os 4,6 milhões de acessos.
A fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, atingindo 65,6% do total de acessos, mais 2,8 p.p. do que no terceiro trimestre de 2022 (3T2022). A FTTH foi também a responsável pelo aumento do número de acessos verificado. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportados em fibra ótica aumentou em 220 mil acessos (+7,9%).
O número de acessos suportados em redes de modem por cabo diminuiu 1,0%, representando 25,8% do total (-1,1 p.p. do que há 12 meses). O número de acessos fixos suportados nas redes móveis diminuiu 4,4% e tinha um peso de 5,3% (-0,4 p.p.). O número de acessos ADSL manteve a tendência decrescente, tendo diminuído 28,7%, por via da substituição por acessos de nova geração. O ADSL representava 3,0% do total de acessos (-1,4 p.p.).
89,7% dos acessos com velocidades de download anunciadas de pelo menos 100 Mbps
Quanto à velocidade de acesso, no final do primeiro semestre de 2023 (1S2023), 89,7% dos acessos de banda larga fixa disponibilizavam banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,3 p.p. do que no semestre homólogo.
Ao nível europeu, em julho de 2022, Portugal era o quarto país da UE com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.
O aumento da proporção de acessos de banda larga ultrarrápida ocorreu em simultâneo com o desenvolvimento das redes de fibra ótica (FTTH) e da introdução do DOCSIS 3.x nas redes de modem por cabo. Estes dois tipos de redes foram responsáveis por 70% e 29% dos acessos com pelo menos 100 Mbps, respetivamente.
Tráfego de banda larga com novo máximo histórico
O tráfego total de Internet em banda larga fixa aumentou 18,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O tráfego médio mensal por acesso foi de 290 GB, mais 15,0% do que no trimestre homólogo. Quer no tráfego total como no tráfego médio mensal por acesso, têm-se vindo a atingir sucessivos máximos históricos.
Quotas dos operadores
Nos mercados do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa, estão presentes quatro entidades com quotas de subscritores relevantes: a MEO (41,1%), o Grupo NOS (33,8%), a Vodafone (21,9%) e a NOWO (2,8%). Em comparação com o trimestre homólogo, as quotas da Vodafone e da MEO aumentaram 0,3 p.p. e 0,2 p.p. (respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,3 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente. A MEO foi o operador que captou mais clientes em termos líquidos.
Caso se considerem apenas os acessos residenciais, a MEO dispôs da quota de subscritores mais elevada (39,4%), seguindo-se o Grupo NOS (36,0%), a Vodafone (21,0%) e a NOWO (3,2%). Em relação ao trimestre homólogo, as quotas da Vodafone e da MEO aumentaram 0,3 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,3 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente.
No que respeita a quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu no 3T2023 os 42,7%, seguindo-se o Grupo NOS com 30,6% e a Vodafone com 23,4%. A quota da NOWO foi de 1,5%. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a quota de tráfego da MEO aumentou (+1,2 p.p.), enquanto a quota do Grupo NOS se manteve e as quotas da Vodafone e NOWO diminuíram 1,0 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente.
Serviço de acesso à Internet em local fixo – 3.º trimestre de 2023
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