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No final do 2.º trimestre de 2024 (2T2024), existiam 4,6 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição (TVS), mais 86 mil do que no trimestre homólogo. O ritmo de crescimento do número de assinantes deste serviço abrandou, registando-se o crescimento anual (+1,9%) mais baixo desde o final de 2013. No segmento residencial a penetração de TVS atingiu 96 por 100 famílias.
A esmagadora maioria dos assinantes de TVS subscreveram este serviço integrado em pacote. No 2T2024, apenas 1,9% dos acessos TVS foram comercializados de forma isolada (single play).
Fibra ótica é a principal forma de acesso à TVS representando 65% dos assinantes
No final do 2T2024, a fibra ótica (FTTH/B) representava 65,2% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (26,3%), a TV via satélite - DTH (6,8%) e o ADSL (1,7%).
A FTTH foi também exclusivamente responsável pelo crescimento do número de assinantes de TVS, tendo esta tecnologia atingido os 3 milhões de assinantes neste trimestre e registado mais 179 mil assinantes face ao trimestre homólogo (+6,3%). Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH/B de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes. No entanto, trata-se do crescimento anual mais baixo desde o surgimento desta tecnologia (em 2007).
89% dos assinantes TVS são residenciais
No final do 2T2024, existiam 4,1 milhões assinantes residenciais do serviço de distribuição de TVS, mais 65 mil (+1,6%) que no trimestre homólogo, e representavam 88,6% do total de assinantes.
No segmento não residencial o número de assinantes totalizou 527 mil, representando 11,4% do total de assinantes, e registou um crescimento de 4,1% face ao trimestre homólogo.
Quotas de assinantes dos operadores
No final do 2T2024 a MEO foi o operador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de TVS mais elevada (41,8%), seguindo-se o Grupo NOS (36,2%), a Vodafone (19,3%) e a NOWO (2,7%). A MEO e a Vodafone foram os operadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao trimestre homólogo, tendo as suas quotas aumentado 0,4 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-0,5 p.p.) e da NOWO (-0,2 p.p.).
No segmento residencial, a MEO e o Grupo NOS detinham as quotas mais elevadas (40,1% e 37,4%, respetivamente) enquanto no segmento não residencial a MEO detinha mais de metade dos assinantes (54,7%).
Serviços de Distribuição de Sinais de TV por subscrição – 2.º trimestre de 2024
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