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No final do 1.º trimestre de 2024, a taxa de penetração do serviço móvel ascendeu a 178 por 100 habitantes. Caso se considerem apenas os acessos móveis com utilização efetiva (excluindo M2M), a taxa de penetração em Portugal seria de 129,3. Adicionalmente, caso se excluam também os acessos afetos exclusivamente a serviços de dados e acesso à Internet (cartões associados a PC/tablet/pen/router), a taxa de penetração seria de 121,5 por 100 habitantes.
Quando considerados os acessos móveis comercializados em conjunto com serviços fixos (i.e. em pacotes convergentes), a taxa de penetração foi de 58,3 por 100 habitantes.
O número de acessos móveis habilitados a utilizar serviços móveis totalizou 18,6 milhões. Destes, 13,6 milhões (77,7% do total) foram efetivamente utilizados. Excluindo o número de acessos afetos a PC/tablet/pen/router, o número de acessos móveis ascendeu a 12,7 milhões.
Número de utilizadores aumentou 0,6% nos últimos 12 meses
O número de assinantes que efetivamente utilizou o serviço aumentou 75 mil (+0,6%), em comparação com o final do 1.º trimestre de 2023. A evolução verificada é explicada pela maior adesão aos planos pós-pagos e híbridos (+5,9% nos últimos 12 meses), que representam 69,9% do total de acessos efetivamente utilizados. O número de planos pré-pagos diminuiu 10% face ao período homólogo.
73,2% dos utilizadores acedeu a serviços de voz e internet
Quanto à utilização dos serviços móveis, 20,8% dos utilizadores de serviços móveis apenas acedeu aos serviços de voz, enquanto 73,2% acedeu aos serviços de voz e Internet. Cerca de 6% dos utilizadores acedeu apenas à Internet, utilizando os acessos através de PC/pen/tablet/router.
59,1% dos acessos móveis utilizavam a tecnologia 4G
No final do 1.º trimestre de 2024, 59,1% dos acessos móveis utilizavam a tecnologia 4G, enquanto 21,9% utilizavam a rede 2G+3G e 19% utilizavam a rede 5G (+10,4 p.p. face ao 1.º trimestre de 2023).
Por tipo de utilização, os acessos 2G+3G eram utilizados sobretudo para os serviços de voz (74,8%), enquanto os acessos 4G e 5G eram utilizados sobretudo para voz e acesso à Internet (83,2% e 98,7%, respetivamente).
Utilizadores particulares representavam 80,2% do total de acessos ativos
No final do primeiro trimestre de 2024, os acessos móveis de utilizadores particulares representavam 80,2% do total de acessos ativos, enquanto os acessos de utilizadores empresariais representavam 19,8%.
3,5 milhões de números móveis portados
Neste trimestre, existiam cerca de 3,5 milhões números móveis portados. Durante este trimestre foram objeto de portabilidade 190,1 mil números móveis, correspondendo a uma subida, face ao trimestre homólogo, de 20,2%.
Tráfego médio por acesso diminuiu 2,8%
O tráfego de voz móvel, em minutos, diminuiu 2,6% face ao 1.º trimestre de 2023. O número de minutos de conversação por acesso de voz móvel foi, em média, de 212 por mês, o que representa aproximadamente 7 minutos por dia. Em comparação com o ano anterior, o tráfego médio mensal diminuiu 6 minutos (-2,9%).
A duração média das chamadas foi de 2 minutos e 58 segundos por chamada, menos dois segundos (-1,4%) que no 1.º trimestre de 2023.
Taxa de penetração de BLM atingiu os 102 por 100 habitantes
O número de utilizadores efetivos do serviço móvel de acesso à Internet fixou-se em 10,7 milhões, mais 7,9% que em igual período do ano anterior. Este valor corresponde a uma taxa de penetração de cerca de 102,4 por 100 habitantes (+7,5 p.p. do que no 1.º trimestre de 2023).
Utilizadores de internet no telemóvel aumentaram 8,0%
O incremento do número de utilizadores resulta de aumentos quer do número de utilizadores de Internet no telemóvel (+8,0%), quer dos utilizadores do serviço de acesso à Internet através de PC/tablet/pen/router (+6,0%).
Os acessos móveis à Internet de utilizadores particulares representavam 76,2% do total, enquanto a percentagem de utilizadores empresariais se situava nos 23,8%.
Tráfego de Internet móvel aumentou 34,2%
O tráfego de acesso à Internet em banda larga móvel (BLM) aumentou 34,2% face ao trimestre homólogo. O crescimento verificado é explicado pelo aumento do número de utilizadores e, sobretudo, pelo aumento da intensidade de utilização do serviço.
Tráfego médio mensal chegou aos 11 GB/mês
O tráfego médio mensal por utilizador ativo de Internet móvel aumentou 25,3% face ao período homólogo. Cada utilizador de BLM consumiu, em média, 11,0 GB por mês. O tráfego médio mensal gerado por PC/tablet/pen/router atingiu os 32,1 GB (+7,1%).
Acessos M2M diminuíram 19,4%
No final do 1.º trimestre de 2024, contabilizaram-se cerca de 1,2 milhões de acessos móveis ativos afetos a M2M (numeração 9x), uma diminuição de 19,4% em relação ao período homólogo. Estes acessos representavam 6,5% do total de acessos ativos.
Tráfego de Internet em roaming internacional registou aumentos significativos
O tráfego em roaming out registou um aumento no tráfego de voz face ao 1.º trimestre de 2023 (5,5%). Em sentido contrário, o tráfego de voz em roaming in registou um decréscimo de 4,2% face ao trimestre homólogo. O tráfego de Internet cresceu de forma elevada (+27,2% no caso do roaming in e +36,6% no caso do roaming out).
Acesso à Internet em roaming in foi duas vezes superior a roaming out
No 1.º trimestre de 2024, o grau de cobertura do tráfego em minutos de roaming in por roaming out foi de 78%. No caso do acesso à Internet, o tráfego em roaming in foi 2,2 vezes superior ao tráfego em roaming out.
Quota dos operadores
No que respeita às quotas dos operadores, a MEO continua a ser o principal operador com 37,7% dos acessos móveis ativos com utilização efetiva (excluindo M2M), seguida da NOS (30,1%) e a Vodafone (28,2%). Seguem-se a NOWO e a Lycamobile, ambas com quotas de 2,0%. Face ao período homólogo, as quotas de acessos móveis da NOS e Lycamobile aumentaram em 0,8 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente, tendo as quotas da MEO e da Vodafone diminuído 0,9 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente. A quota da NOWO permaneceu inalterada.
No caso das quotas de subscritores de acesso à Internet em banda móvel, a quota da MEO foi de 35,3%, seguindo-se a NOS (32,3%), a Vodafone (28,0%), a Lycamobile (2,3%) e a Nowo (2,2%). Em comparação com o 1.º trimestre de 2023, a quota da Lycamobile aumentou 1,4 p.p. enquanto as quotas da Vodafone, da MEO e da NOS diminuíram 0,4 p.p. e a quota da NOWO diminuiu 0,1 p.p.
A NOS deteve a quota mais elevada de tráfego de Internet em banda larga móvel (35,9%), seguindo-se a Vodafone (34,8%) a MEO, a NOWO e a Lycamobile e (28,4%, 0,6% e 0,3%, respetivamente). Em comparação com ano anterior, a quota da MEO aumentou 0,6 p.p. enquanto a quota da NOS e a Vodafone diminuíram 0,4 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente.
2,6 milhões de utilizadores de Internet móvel 5G
Na sequência do leilão 5G, a ANACOM emitiu no final de 2021 os títulos que consubstanciam os direitos de utilização de frequência (DUF) a seis operadores: Dense Air, Dixarobil (Digi Portugal), MEO, NOS, NOWO e Vodafone.
No final do 1.º trimestre de 2024, 19% dos utilizadores de serviços móveis e 23,9% dos utilizadores de Internet móvel utilizaram a rede móvel 5G. O número de utilizadores de Internet móvel através de 5G totalizou 2,6 milhões, dos quais, 2,5 milhões com acesso através do telemóvel.
A taxa de penetração de acessos à Internet móvel através de 5G atingiu os 24,4 por 100 habitantes.
Tráfego 5G representou 14% do total do tráfego de dados móveis
Estima-se que, no 1.º trimestre de 2024, o tráfego cursado em redes 5G representou cerca de 14% do total de tráfego de dados móveis, atingindo os 6,5 GB mensais por utilizador de Internet móvel 5G.
Na sequência da entrada em vigor do Regulamento n.º 643/2023, de 6 de junho, que veio substituir o Regulamento n.º 255/2017, de 16 de maio, sobre a prestação de informação de natureza estatística, o relatório inclui algumas diferenças face aos relatórios apresentados em trimestres anteriores. Passou a incluir, nomeadamente, informação desagregada por segmento residencial e não residencial para alguns indicadores, sendo que alguns indicadores podem ter verificado uma quebra de série.
Serviços móveis – 1.º trimestre de 2024:
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