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No 3.º trimestre de 2022, a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais foi de 52,2 acessos por 100 habitantes. A taxa de penetração dos acessos instalados a pedido de clientes residenciais ascendeu a 95,6 por 100 agregados domésticos privados, mais 2 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre homólogo.
O número de clientes do serviço telefónico fixo, na modalidade de acesso direto, era de cerca de 4,4 milhões, mais 89 mil (+2,1%) do que no 3.º trimestre de 2021. O crescimento registado é consistente com a tendência histórica estimada e está associado à continuada penetração das ofertas em pacote que integram telefonia fixa.
O parque de acessos telefónicos principais atingiu 5,4 milhões de acessos equivalentes, mais 119 mil acessos do que no trimestre homólogo. O crescimento verificado (+2,2%), deveu-se ao aumento dos acessos suportados em redes de fibra ótica e TV por cabo (+300 mil acessos).
No 3.º trimestre de 2022, os acessos suportados em redes de nova geração (FTTH, redes de TV por cabo e redes móveis em local fixo), representaram 89,3% dos acessos telefónicos, e aumentaram o seu peso em 3,1 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Por outro lado, os acessos analógicos, que até 2015 foram a principal forma de acesso, diminuíram 25% face ao trimestre homólogo, passando a representar apenas 6,9% do total de acessos.
O número de postos públicos instalados era de cerca de 13,1 mil, verificando-se uma queda de 10% face ao 3.º trimestre de 2021. Desde o 4.º trimestre de 2004 o número de postos públicos diminuiu 72,5%.
O tráfego em minutos originado em postos públicos, que diminuiu 13,8% no 3.º trimestre de 2022, apresenta uma tendência decrescente justificada pela substituição deste tipo de tráfego por chamadas de telemóvel e outras formas de comunicações suportadas na Internet. Desde o 2.º trimestre de 2016, este tipo de tráfego diminuiu 74,8%.
No período em análise, o volume de minutos originado na rede fixa diminuiu 15,3% em relação ao trimestre homólogo. A diminuição verificada foi superior à registada no 3.º trimestre de 2021 (-11,5%).
A pandemia provocou uma inversão da tendência de descida do tráfego que se vinha verificando desde 2013. Estima-se que no 3.º trimestre de 2022 tenha existido uma redução do efeito da pandemia sobre o tráfego telefónico fixo. Estima-se que o efeito da COVID-19 sobre o tráfego médio por acesso tenha sido +19,1% no 3.º trimestre de 2021 e de +13,3% no 3.º trimestre de 2022.
Por tipo de chamada, a diminuição ocorrida deveu-se sobretudo à diminuição do tráfego fixo-fixo (-17,2%) e, em menor medida, à redução do tráfego fixo-móvel (-10,5%), do tráfego nacional para números curtos e números não geográficos (-33,8%) e do tráfego internacional de saída (-19,5%). No 3.º trimestre de 2021, o tráfego fixo-fixo tinha diminuído 13,5% e o tráfego fixo-móvel tinha diminuído 4,6%.
De julho a setembro de 2022 foram consumidos, em média, por mês, 48 minutos por acesso, dos quais 32 minutos em chamadas fixo-fixo, 8 minutos em chamadas fixo-móvel e 2 minutos em chamadas internacionais. Em comparação com mesmo período de 2021, foram consumidos mensalmente menos 10 minutos por acesso (-17,1%).
A quota de clientes de acesso direto da MEO atingiu 41,8%, seguindo-se o Grupo NOS com 34,4%, a Vodafone com 20,4% e a NOWO com 2,7%. A quota de clientes de acesso direto do Grupo NOS diminuiu 0,4 p.p., enquanto as quotas da NOWO e da MEO diminuíram 0,2 p.p. cada uma. Por outro lado, a quota da Vodafone aumentou 0,7 p.p. O nível de concentração diminuiu ligeiramente, mantendo-se elevado.
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