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No 1.º trimestre de 2020, o tráfego total dos serviços postais atingiu 163,9 milhões de objetos, menos 8,8% do que no mesmo período do ano anterior.
A descida no tráfego postal explica-se pela diminuição das correspondências, do correio editorial e da publicidade endereçada. Esta descida foi parcialmente compensada pela subida no tráfego de encomendas, que aumentou 8,2% no período em análise, tendência de crescimento que iniciou em 2018.
O efeito da pandemia de COVID-19 fez-se sentir nos serviços postais, com o estado de emergência a provocar inicialmente uma queda acentuada do tráfego de encomendas (cerca de 20% na semana em que foi declarado) e posteriormente um aumento significativo. Desde a semana em que foi declarado o estado de emergência as encomendas têm vindo a recuperar – com exceção da semana da Páscoa (que contou com menos um dia útil) –, crescendo em média 7% por semana.
Do total de objetos distribuídos, 95,9% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4,1% tiveram como destino outros países. O peso do tráfego nacional e internacional no total do tráfego tem-se mantido constante ao longo dos anos.
As correspondências representaram 78,5% do tráfego postal, enquanto que o correio editorial e a publicidade endereçada representaram 7,2% e 6,8%, respetivamente. As encomendas representaram 7,5% do total do tráfego.
Cerca de 79,7% do tráfego e 59,4% das receitas corresponderam a serviços postais compreendidos no serviço universal (SU).
Quanto ao peso dos operadores, o grupo CTT dispunha de uma quota de cerca de 87,5% do tráfego postal total. Relativamente ao tráfego abrangido pelos limites do SU, o grupo CTT detinha uma quota de cerca de 97,1%.
A evolução do número de pontos de acesso aos serviços postais ficou marcada pelo decréscimo de 3,9% dos pontos de acesso dos CTT e por um aumento muito significativo (quase 60%) do número de pontos de acesso dos outros operadores, devido à entrada em exploração de uma nova rede de recolha e entrega de encomendas de um prestador.
O número de estações de correio dos CTT aumentou 0,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e o número de postos de correio diminuiu 1,0%. No que respeita aos outros meios materiais, verificou-se um ligeiro aumento do número de apartados, enquanto o número de marcos de correio e de postos onde apenas se podem adquirir selos diminuiu 0,2% e 6,3%, respetivamente.
Resumo infográfico: Serviços postais – 1.º trimestre de 2020
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