DESTAQUES

A ANACOM promoveu a realização de um estudo, em parceria com o pelo Instituto de Marketing Research (IMR), com o objetivo de identificar e avaliar as necessidades dos utilizadores relativamente ao acesso a estações e postos de correio (incluindo horários mínimos de funcionamento), marcos e caixas de correio e ofertas mínimas de serviços. Conheça as principais conclusões.

Entre as principais conclusões do estudo destacam-se as seguintes:

• Os movimentos de liberalização e privatização que se têm verificado no sector postal, a par da diminuição de tráfego e de clientes por cada ponto de acesso à rede, pressionam o encerramento dos estabelecimentos postais menos eficientes, podendo gerar desequilíbrio face aos requisitos impostos pelo serviço postal universal.
• Existem consumidores residenciais que resolvem alguns assuntos do quotidiano através dos estabelecimentos postais (por exemplo, efetuam pagamentos, aplicações financeiras, compra de produtos não postais), situação mais comum nas zonas rurais e entre os clientes com mais idade.
• A expedição de cartas não registadas é a principal geradora de visitas dos clientes residenciais às estações.
• Os clientes residenciais mais jovens estão a estabelecer contacto com os operadores postais e com os estabelecimentos postais por efeito do envolvimento crescente com compras eletrónicas e consequente necessidade de receber e expedir encomendas, aumentando assim o potencial de captação destes para outros produtos e serviços.
• Para os clientes empresariais, a necessidade de acesso aos estabelecimentos postais tende a diminuir, de forma a que cerca de 25% dos clientes prevê diminuição do tráfego de correio físico nos próximos dois anos.
• Em média, os clientes residenciais consideram adequada a deslocação de 4 km (ida e volta) para aceder a estabelecimentos postais, ainda que 50% refiram até 2 km.
• 77,5% dos clientes residenciais e 85,1% dos clientes empresariais estão satisfeitos com as características da rede postal.
• Em média, a maioria dos clientes residenciais e empresariais rejeita uma redução do horário de funcionamento dos estabelecimentos postais, seja no período da manhã ou no da tarde.

O estudo, incluindo os respetivos pressupostos e conclusões, é da exclusiva responsabilidade dos seus autores, não comprometendo ou veiculando qualquer posição da ANACOM.

Consulte:
Estudo “Necessidades dos utilizadores quanto ao acesso a estabelecimentos postais e outros pontos de acesso à rede postal” (março de 2017)