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No 1.º semestre de 2020, a pandemia de COVID-19 provocou alterações dos padrões de utilização dos serviços postais e dificuldades operacionais que tiveram impacto na utilização dos serviços postais.
A utilização global dos serviços postais caiu 13,5% face ao mesmo período do ano anterior, a descida mais significativa desde 2005. Verificou-se igualmente uma aceleração da tendência de queda do tráfego nacional e internacional de saída e uma diminuição do tráfego internacional de entrada.
O tráfego de encomendas cresceu 20,8%, o maior aumento desde o 1.º semestre de 2013. O efeito da pandemia provocou inicialmente uma queda acentuada deste serviço (cerca de 19% na semana em que foi declarado) e posteriormente um aumento significativo. Depois desse impacto inicial, o tráfego de encomendas aumentou, atingindo o seu volume mais elevado nas primeiras semanas de maio. Desde meados de maio tem-se verificado uma tendência de queda do tráfego, encontrando-se o volume de tráfego no final de julho a um nível semelhante ao anterior à declaração de pandemia. O peso das encomendas no total do tráfego situou-se nos 9%, o valor mais elevado registado até ao momento.
Do total de objetos distribuídos, 96,1% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,9% tiveram como destino outros países. As correspondências representaram 76,9% do tráfego postal, enquanto o correio editorial e a publicidade endereçada corresponderam a 7,5% e 6,6%, respetivamente.
Cerca de 78,1% do tráfego e 56,3% das receitas corresponderam a serviços postais compreendidos no serviço universal.
Quanto ao peso dos operadores, o grupo CTT dispunha de uma quota de cerca de 86,5% do tráfego postal total. Relativamente ao tráfego abrangido pelos limites do serviço universal, o grupo CTT detinha uma quota de cerca de 97,1%.
O número de estações de correio dos CTT aumentou 0,9% em relação ao mesmo semestre do ano anterior e o número de postos de correio diminuiu 0,7%.
Resumo infográfico: Serviços postais - 1.º semestre de 2020
Consulte em ANACOM.pt a versão integral do último relatório sobre “Serviços postais”.
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Perguntas frequentes sobre serviços postais
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