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A fibra ótica é a tecnologia dominante neste serviço (63%).
91% das famílias dispunha de banda larga fixa
No final de 2022, a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 91 por 100 famílias, mais 3,1 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior.
Banda larga fixa cresceu 3,7% nos últimos doze meses
Em comparação com o ano anterior, o número de acessos de banda larga fixa aumentou em 159 mil acessos (+3,7%), tendo atingido 4,5 milhões.
A fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa (63,6%, mais 3,7 p.p. do que em 2021). A FTTH foi também responsável pelo crescimento do número de acessos. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportados em fibra ótica aumentou em 260 mil acessos (+10,1%).
Os acessos suportados em redes de TV por cabo diminuíram 0,5%, e representavam 26,6% do total (-1,1 p.p. do que há 12 meses). Os acessos fixos suportados nas redes móveis diminuíram 6,3% e tinham um peso de 5,6% (-0,6 p.p.). Os acessos ADSL mantiveram a tendência decrescente, tendo diminuído 31,0%, substituídos por acessos de nova geração. O ADSL representava 4,0% do total de acessos (-2,0 p.p.).
89% dos acessos com velocidades de download anunciadas de pelo menos 100 Mbps
No final de 2022, 89% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,8 p.p. do que no ano anterior.
Em julho de 2022, Portugal era o quarto país da UE com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.
O aumento da proporção de acessos de banda larga ultrarrápida ocorreu em simultâneo com o desenvolvimento das redes de fibra ótica (FTTH) e da introdução do DOCSIS 3.x nas redes de TV por cabo. Estes dois tipos de redes foram responsáveis por 70% e 29% dos acessos com pelo menos 100 Mbps, respetivamente.
Tráfego de banda larga fixa aumentou 8,2%, atingindo novo máximo histórico
O tráfego total de Internet em banda larga fixa aumentou 8,2% em comparação com o ano anterior, ultrapassando o máximo histórico verificado no período pandémico.
O tráfego médio mensal por acesso foi de 250 GB, mais 4,4% do que no ano anterior. No primeiro semestre de 2022, a COVID-19 deixou de ter impacto no tráfego médio por acesso, retomando-se a tendência de crescimento observada no período pré-pandemia. No ano anterior (2021), a COVID-19 tinha tido um efeito de +21,3% no tráfego médio por acesso. A evolução ocorrida estará associada ao fim das principais medidas de combate à pandemia.
Quotas dos prestadores
Nos mercados do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa, estão presentes quatro entidades com quotas de subscritores relevantes: a MEO (40,9%), o Grupo NOS (34,0%), a Vodafone (21,7%) e a NOWO (2,9%). Em comparação com o ano anterior, a Vodafone foi o prestador cuja quota de acessos mais aumentou (+0,3 p.p.), seguindo-se da MEO (+0,2 p.p.) que foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos. As quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram (0,4 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente).
Caso se considerem apenas os acessos residenciais, a MEO dispôs da quota de subscritores mais elevada (39,2%), seguindo-se o Grupo NOS (36,3%), a Vodafone (20,8%), e a NOWO (3,3%). Em relação ao ano anterior, as quotas da Vodafone e da MEO aumentaram 0,4 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram 0,4 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente.
No que respeita a quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu no final de 2022 os 41,4%, seguindo-se o Grupo NOS com 30,4% e a Vodafone com 24,6%. A quota da NOWO foi de 1,8%. Em comparação com o ano anterior, a Vodafone e a MEO foram os prestadores cuja quota de tráfego mais aumentou (+1,5 p.p.), enquanto a quota da NOWO não variou e a quota do Grupo NOS diminuiu 3,0 p.p..
Serviços de acesso à Internet (SAI) em local fixo - 2022
Consulte o relatório estatístico:
Serviço de acesso à Interner em local fixo - 2022