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O número de testes à velocidade de acesso à Internet, móvel e fixa, feitos através do NET.mede praticamente triplicou desde que foi decretada a pandemia do novo coronavírus e a maioria dos portugueses passou a ficar em casa.
De janeiro a 29 de março, o número médio diário de testes à velocidade efetuados com o NET.mede (através de browser) praticamente triplicou. O aumento mais notório deu-se a partir de 12 março, o dia seguinte à declaração de pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Antes da declaração a média diária era de 1500/2000 testes, que subiu para cerca de 4500 testes diários nos últimos dias de março. Nos acessos móveis a subida foi de 300 para 1000 testes diários.
Durante este período verificou-se igualmente uma alteração no comportamento de quem realiza os testes. Entre janeiro e 11 de março, o período do dia com maior número de testes situava-se entre as 18 e as 22 horas, no caso dos acessos fixos residenciais. A partir dessa data os testes passaram a ser realizados mais cedo, entre as 15 e as 19 horas. Este resultado refletirá, entre outros, os efeitos do teletrabalho e do ensino à distância. Nos acessos móveis os testes foram maioritariamente realizados entre as 18 e as 22 horas até 11 de março, passando para um comportamento mais homogéneo ao longo do dia nos últimos dias de março, muito embora não tenha havido alteração das horas de pico.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou um maior número médio diário de testes. Nos acessos residenciais fixos atingiu 1694 testes por dia na semana de 23 a 29 de março, mais 149% que no período pré-pandemia. Nos acessos móveis foram feitos nessa semana 481 testes diários, mais que duplicando face ao período pré-pandemia.
Os concelhos do país que registam um maior número de testes, antes e após o anúncio de pandemia, em acessos fixos e móveis são Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia.