Voltar

85% das famílias com serviços de alta velocidade em local fixo

Ouvir com ReadSpeaker
16.03.2023

No final de 2022, o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo atingiu 3,5 milhões, mais 6,5% do que no ano anterior. Cerca de nove em cada dez novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).

Taxa de Penetração

A taxa de penetração foi maior nas regiões de Lisboa (97,6% das famílias), Açores (94,4%), Madeira (92,3%) e Algarve (88,8%) e menor nas regiões Norte (81%), Centro (76,8%) e Alentejo (66,8%), embora nestas regiões tenha crescido acima da média nacional.

89% dos acessos com velocidades de download acima dos 100 Mbps

No final de 2022, os acessos de banda larga fixa distribuíam-se da seguinte forma:

  • acessos de banda larga ultrarrápida (velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps) – 89% (+2,8 p.p. do que em 2021);
  • acessos de banda larga com velocidade de download entre os 100 Mbps e os 400Mbps – 48,5% (-6,8 p.p. do que em 2021);
  • acessos com velocidades entre 400 Mbps e 1Gbps – 33,7% (+6,2 p.p. do que em 2021);
  • acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps - 6,8% (+3,4 p.p. do que em 2021).

No topo dos países da UE27

Em julho de 2022, de acordo com a Comissão Europeia, Portugal era o quarto país da UE27 com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (87,4%).

Redes de alta velocidade com cobertura de 93,9%, num contexto de convergência inter-regional

Estima-se que, no mínimo, cerca de 6 milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade, mais 2,1% do que no ano anterior. O crescimento verificado foi inferior ao registado há um ano (3,8% em termos homólogos). A cobertura das redes de alta velocidade foi de 93,9%, mais 1,9 pontos percentuais (p.p.) que em 2021.
Por região, a cobertura na área metropolitana de Lisboa, na Madeira e nos Açores encontrava-se acima da média. Por outro lado, realça-se o crescimento do número de alojamentos cablados verificado no Algarve (+4,4%), no Centro (+3,6%), no Norte (+2,4%) e no Alentejo (+1,6%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando-se assim a coesão territorial. Estima-se que cerca de 68,1% dos alojamentos e estabelecimentos cablados tenham sido efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.

Alojamentos cablados com fibra ótica aumentaram 2,5% nos últimos doze meses

O número de alojamentos cablados com fibra óptica (FTTH – Fiber to the Home) ascendeu a cerca de 5,9 milhões, mais 2,5% do que no período homólogo (tinha crescido 5,8% em 2021), tendo atingido uma cobertura de 91,9%.

A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados atingiu os 48,5% no final de 2022. As regiões Açores, Norte e Lisboa apresentavam taxas de adoção de fibra ótica (FTTH) superiores à média nacional. Apenas em duas regiões, Algarve e Madeira, esta taxa foi inferior a 47%. As assimetrias inter-regionais têm vindo a esbater-se.

O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo manteve-se face a 2021, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,5%.

Consulte o relatório estatístico:
Redes e serviços de alta velocidade em local fixo - 2022