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No 1.º semestre de 2022, 94,8% das famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição (TVS), mais 2,5 pontos percentuais (p.p.) do que no semestre homólogo. O número de assinantes deste serviço foi de 4,4 milhões, mais 130 mil (+3%) do que no mesmo período do ano anterior. A taxa de crescimento foi inferior à registada nos anos anteriores (+3,5% no 1.º semestre de 2021 e +3,8% no 1.º semestre de 2020).
O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 272 mil assinantes face ao mesmo semestre do ano anterior (+11,7%), atingindo 2,6 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.
A FTTH tem sido a principal forma de acesso a este serviço desde 2018. No final do 1.º semestre de 2022, a FTTH representava 59% do total de assinantes, seguindo-se a televisão por cabo (28,8%), a televisão via satélite (8,6%) e o ADSL (3,6%).
A MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de TVS mais elevada (40,8%), seguindo-se o Grupo NOS (37,4%), a Vodafone (18,6%) e a NOWO (3,1%). A Vodafone e a MEO foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao mesmo período do ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 0,7 e 0,4 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-0,8 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.).
No segmento residencial, a MEO detinha a quota mais elevada (39,3%), seguindo-se o Grupo NOS (38,5%), a Vodafone (18,7%) e a NOWO (3,4%). As quotas da Vodafone e da MEO aumentaram (+0,6 e +0,3 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO registaram diminuições (-0,7 e -0,3 p.p., respetivamente).
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