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Em 2019 houve uma diminuição do número total de incidentes de segurança notificados à ANACOM pelas empresas de redes e serviços de comunicações eletrónicas (80 incidentes, menos 29% do que no ano anterior). No entanto, verificou-se um aumento do número de incidentes mais graves, isto é, que tiveram impacto sobre um maior número de assinantes/acessos.
Todas as empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público estão obrigadas a notificar a ANACOM as violações de segurança ou as perdas de integridade com impacto significativo no funcionamento das redes e serviços.
De entre os incidentes observados em 2019, seis tiveram duração igual ou superior a 30 minutos e um impacto igual ou superior a meio milhão de assinantes/acessos. Por esse motivo, conclui-se que os incidentes ocorridos em 2019 tiveram impacto em 12,4 milhões de assinantes/acessos, ou seja, mais 513% do que o valor observado no ano anterior (2,4 milhões). O incidente mais grave ocorreu no mês de outubro, durou cerca de 4 horas e teve impacto em cerca de 4 milhões de assinantes/acessos, tendo-se registado ainda incidentes com impactos superiores a 2,5 milhões de assinantes/acessos nos meses de março e maio.
Os incidentes de segurança foram devidos a falhas de hardware/software (63%), erro humano (27%) e ataque malicioso (4%).
Dos 39 incidentes de segurança que foram notificados à ANACOM devido ao seu impacto sobre o número de assinantes/acessos afetados, 15 estavam abrangidos pela obrigação de divulgação ao público pelas empresas Altice, NOS e Vodafone.
Destaca-se, também, o agravamento do número de casos (31 casos, mais 18 do que em 2018) que tiveram impacto na possibilidade de os utilizadores contactarem os centros de chamadas de emergência através do número de emergência 112.
A maioria dos incidentes teve impacto em dois ou mais serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público. De acordo com as notificações recebidas, o telefone fixo foi o serviço mais vezes afetado, seguindo-se o telefone móvel e a Internet móvel.
Saiba mais:
ANACOM.pt: Relatório de violações de segurança ou perdas de integridade (2019)