DESTAQUES

No final do 2.º trimestre de 2017 quase metade dos utilizadores de banda larga fixa (49,1%) tinham acessos à Internet com velocidades iguais ou superiores a 100 Mbps.  Se considerarmos os acessos de velocidades superiores a 30 Mbps, essa percentagem sobe para 70,3%.

No final de junho, o tráfego de acesso à Internet em banda larga (fixa e móvel) aumentou 9,1% face ao trimestre anterior e 33,8% relativamente ao mesmo período do ano anterior. A evolução explica-se sobretudo com o crescimento da banda larga fixa, que foi responsável por cerca de 94% do total de tráfego gerado. O tráfego através dos acessos móveis também registou um aumento de 17,8% no período em análise. O tráfego médio mensal por acesso foi de 71,9 GB na banda larga fixa e de 2,39 GB na banda larga móvel.

Existiam, no final do 2.º trimestre, cerca de 3,46 milhões de acessos à Internet em local fixo mais 1,3% do que no trimestre anterior e mais 6,3% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Estima-se que 98,6% dos lares que possuem serviço de acesso à Internet em banda larga fixa adquiriram o serviço no âmbito de um pacote de serviços.

A fibra ótica é, desde o trimestre anterior, a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa (35,4%), seguida do cabo (33,1%), do ADSL (23,7%) e do LTE (7,6%). A fibra ótica é a tecnologia que mais tem contribuído para o crescimento do número de acessos que aumentaram no último ano 29,6%, e 5,7% no 2.º trimestre.

O número de acessos por 100 habitantes era de 33,6 no caso da Internet em local fixo e de 65,2 no caso da Internet móvel.

O número de utilizadores que efetivamente utilizaram Internet em banda larga móvel aumentou 3,4% em relação ao trimestre anterior e 18,4% quando comparado com o mesmo período do ano passado, atingindo 6,7 milhões.

Relativamente à quota de clientes nos acessos fixos, a MEO ocupa o primeiro lugar (39,8%), seguindo-se o Grupo NOS (37,7%), a Vodafone (18%), o Grupo Apax, que detém a NOWO e a ONI, (4,2%).

No caso da banda larga móvel, a MEO mantém-se na liderança (38,6%) seguida do Grupo NOS (32,1%), da Vodafone (28,2%). A NOWO, que lançou ofertas comerciais de serviço de banda larga móvel em abril de 2016, tinha uma quota de 0,9%.