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NET.mede registou em média 2005 testes diários no 2.º trimestre de 2022

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02.09.2022

No 2.º trimestre de 2022, foram realizados no NET.mede cerca de 182 mil testes à velocidade dos acessos à Internet, em média 2005 testes diários, menos 14% do que no trimestre anterior e menos 36% do que no trimestre homólogo. O número de testes registados aproximou-se dos valores pré-pandemia (152 mil no 4.º trimestre de 2019).

A distribuição dos testes por tipo de acesso (64% realizados em acessos fixos residenciais e 27% em acessos móveis) alterou-se na sequência da diminuição do número de testes realizados através de acessos fixos residenciais (-91 mil face ao ano anterior), que se aproximou dos valores registados no período pré-COVID, e do aumento do número de testes em acessos móveis (+11 mil), na sequência do reforço de testes realizados pela ANACOM na caracterização da situação do 5G.

O período da tarde/noite foi o momento preferencial para a realização dos testes em acessos fixos residenciais, com maior incidência entre as 16 e as 22 horas, mantendo-se a tendência registada nos trimestres anteriores. No caso dos acessos móveis, o maior número de testes ocorreu no período da manhã, entre as 10 e as 11 horas, e no período da tarde, entre as 14 as 18 horas.

A maior parte dos concelhos de Portugal registou testes à velocidade. Apenas quatro não registaram testes em acessos fixos residenciais, sendo a Área Metropolitana de Lisboa (AML), em especial o concelho de Lisboa, e a região Norte aquelas em que se verificou um maior número de testes.

Todos os concelhos registaram testes em acessos móveis na sequência do reforço de testes realizados pela ANACOM em todos os municípios, que foram registados em maior número nas regiões Norte, AML e Centro.

Em metade dos testes à velocidade (mediana) efetuados no NET.mede durante o 2.º trimestre de 2022, apurou-se:

  • que o download atingiu 107 Mbps ou mais nos acessos fixos residenciais e 21 Mbps ou mais nos acessos móveis;
  •  que o upload atingiu 71 Mbps ou mais nos acessos fixos residenciais e 8 Mbps ou mais nos acessos móveis;
  •  uma latência de 13 milissegundos (ms) ou menos nos acessos fixos residenciais e 35 ms ou menos nos acessos móveis.

Conclui-se que, caso se considerassem somente os testes dos acessos com ligação direta à rede móvel realizados na App, os resultados medianos seriam melhores (62 Mbps na velocidade download, 19 Mbps na velocidade upload e 32 ms na latência) e, ainda mais, caso se observassem somente os testes realizados na App na rede móvel 5G (198 Mbps de velocidade download, 36 Mbps de velocidade upload e 24 ms de latência).

Face ao trimestre homólogo, registou-se uma melhoria dos resultados medianos em acessos fixos residenciais, com aumentos de 29% e de 55%, respetivamente, nas velocidades de download e de upload, com exceção do valor mediano da latência, que, pela primeira vez desde 2019, piorou (+4%).

No caso dos acessos móveis, ocorreu uma melhoria em todos os resultados medianos face ao trimestre homólogo, mais 78% e 55% nas velocidades de download e de upload, respetivamente, e menos 15% na latência.

A evolução poderá refletir, entre outros, no caso dos acessos fixos, a adesão dos utilizadores a ofertas com velocidades mais elevadas e, no caso dos acessos móveis, à realização de testes na rede 5G. Além disso, também é visível a atenuação do efeito da pandemia nos resultados.

Consulte o relatório estatístico.