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O relatório “Índice de Digitalidade da Economia e da Sociedade” (IDES) de 2018 foi publicado pela Comissão Europeia a 18 de maio de 2018 e posiciona Portugal no 16.º lugar no universo dos 28 países da União Europeia.
O IDES regista os progressos realizados pelos Estados-Membros em termos de digitalização, com o objetivo de os ajudar a identificar as áreas que requerem ação e investimentos prioritários de modo a desenvolver o mercado único digital.
Neste relatório são analisadas cinco áreas: conectividade, capital humano, utilização de serviços Internet, integração das tecnologias digitais e serviços públicos digitais.
No que respeita à dimensão “conectividade”, em que a ANACOM tem atribuições, destaca-se que Portugal melhorou a sua posição no ranking, ocupando agora o 8.º lugar. A banda larga está disponível para todas as residências, sendo que as redes de banda larga ultrarrápida (pelo menos 100 Mbps) já estão disponíveis para 95% dos agregados familiares, o que representa um resultado significativamente superior à média da UE de 58% e coloca Portugal, neste indicador individual, no 4.º lugar do ranking. A cobertura 4G situa-se também 3 pontos percentuais acima da média da UE (91%).
Ainda em relação às tecnologias de base que suportam a conectividade, Portugal ocupa o primeiro lugar do ranking europeu de desenvolvimento de Fibra ótica, estando disponível para subscrição em 89% dos lares - e, contrariamente à maioria dos países, em que o desenvolvimento ocorre essencialmente a nível urbano, encontra-se também disponível em 55% dos lares em zonas rurais.
A adoção da banda larga, tanto fixa como móvel, tem registado melhorias significativas, continuando ainda assim a estar afastada da média da UE. No indicador relativo a preços da banda larga, o desempenho de Portugal piorou no período em causa, embora as comparações sejam complexas dado que os operadores tendem a vender serviços de comunicações eletrónicas em pacotes convergentes (ou seja, incluindo a Internet fixa e móvel e serviços de voz).
Quanto às dimensões “capital humano” (que avalia as aptidões básicas e avançadas e a utilização de Internet) e “utilização de serviços Internet”, regista-se, na generalidade, uma melhoria a nível dos indicadores considerados, embora se mantenham ainda abaixo da média da UE. No âmbito das dimensões “integração das tecnologias digitais” e “serviços públicos digitais”, conclui-se que os progressos realizados por Portugal foram limitados em comparação com o ano anterior.
Assim, de uma forma geral, o relatório conclui que a pontuação de Portugal aumentou ligeiramente para a grande maioria das dimensões analisadas no âmbito do IDES: cresce em 17 dos 34 indicadores individuais, mas o progresso registado nesses indicadores é a um ritmo abaixo da dinâmica dos outros países.
Saiba mais:
Countries' performance in digitisation - Portugal