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No final do 1.º trimestre de 2023, o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo atingiu 3,6 milhões, mais 200 mil do que no ano anterior, representando um aumento anual de 6%. De referir que cerca de nove em cada dez novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).
No final do período em análise, 85,7% das famílias já dispunham de subscrições de serviços de alta velocidade em local fixo. Nas regiões de Lisboa (98,1%), Açores (95,5%), Madeira (93,2%) e Algarve (90,9%) registaram-se penetrações superiores à média. Destacou-se o aumento da penetração no Algarve, que passou de 80,8% no final do 1.º trimestre de 2022 para 90,9%, no final do 1.º trimestre de 2023, representando mais 19,6 mil clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo nesta região do país.
Contabilizaram-se cerca de 629 mil acessos não residenciais, mais 8,2% do que no período homólogo, crescimento inferior ao registado no 1.º trimestre de 2022 (+11,2%). Cerca de 62,6% destes acessos concentram-se no Norte ou na região de Lisboa (33,1% e 29,5%, respetivamente).
89% dos acessos com velocidades de download ≥100 Mbps
No final de 2022, 89% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,8 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior. Os acessos de banda larga com velocidade de download entre os 100 Mbps e os 400Mbps representavam 48,5% (-6,8 p.p. do que no ano anterior), 33,7% tinham velocidades entre 400 Mbps e 1Gbps (+6,2 p.p. face a 2021) e os acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps ascendiam a 6,8% (+3,4 p.p.).
No topo dos países da UE27
Em julho de 2022, de acordo com a Comissão Europeia, Portugal era o quarto país da União Europeia (UE27) com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (87,4%).
Redes de alta velocidade com cobertura de 94,2%, num contexto de convergência inter-regional
Estima-se que, no mínimo, cerca de 6,1 milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade, mais 1,8% do que no período homólogo do ano anterior. O crescimento verificado foi inferior ao registado há um ano (3,2% em termos homólogos). A cobertura das redes de alta velocidade foi de 94,2%, mais 1,6 p.p. que no 1.º trimestre de 2022.
Por região, a cobertura na área metropolitana de Lisboa, na Madeira e nos Açores encontrava-se acima da média. Por outro lado, realça-se o crescimento do número de alojamentos cablados verificado no Algarve (+4,2%), no Centro (+3,3%) e no Norte (+1,8%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando-se assim a coesão territorial. Estima-se que cerca de 68,9% dos alojamentos e estabelecimentos cablados tenham sido efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais, mais 2,9 p.p. que no período homólogo.
Alojamentos cablados com fibra ótica aumentaram 2,2% nos últimos doze meses
O número de alojamentos cablados com fibra ótica (Fiber to the Home - FTTH) ascendeu a cerca de 5,9 milhões, mais 2,2% do que no período homólogo (tinha crescido 4,7% no 1.º trimestre de 2022), tendo atingido uma cobertura de 92,3%.
A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados era de 49,1% no final do 1.º trimestre de 2023, mais 2,7 p.p. do que no período homólogo. As regiões Açores, Norte e Lisboa apresentavam taxas de adoção de fibra ótica (FTTH) superiores à média nacional. Apenas em duas regiões, Algarve e Madeira, esta taxa foi inferior a 40%. As assimetrias inter-regionais têm vindo a esbater-se.
O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo (Hybrid Fiber Coaxial - HFC) aumentou 0,1% face ao 1.º trimestre de 2022, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,5%.
Redes e serviços de alta velocidade em local fixo – 1.º trimestre de 2022
Consulte o relatório estatístico:
Redes e serviços de alta velocidade em local fixo – 1.º trimestre de 2023