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COVID-19 - Fim do estado de emergência faz subir chamadas telefónicas, dados móveis e encomendas

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15.05.2020

Serviços de voz e dados

Na semana posterior ao fim do estado de emergência (de 4 a 10 de maio), o consumo de serviços de voz aumentou 6% face à semana anterior, enquanto que o consumo  de dados diminuiu 5%.

O decréscimo no consumo de dados deveu-se à queda de 5% verificada na utilização de dados fixos, já que o uso de dados móveis aumentou 3%. No que diz respeito aos serviços de voz, os consumos dos serviços de voz fixa e de voz móvel aumentaram 6%.

Apesar da diminuição verificada na semana em análise, o consumo de dados encontra-se ainda 47% acima do verificado no período anterior à pandemia COVID-19, representando o consumo de dados fixos 96% do total do consumo de dados.

A utilização de serviços de voz foi 23% superior ao registado na semana anterior à declaração de pandemia. A voz móvel tem um peso de 88% no total do consumo.

O consumo médio semanal por utilizador foi, no mínimo, de 20 minutos de voz fixa, 66 minutos de voz móvel, 36 GB de dados fixos e 0,8 GB de dados móveis.

Testes à velocidade da Internet

Para além da diminuição do consumo de dados, verificou-se também uma ligeira redução do número de testes diários à velocidade da Internet através da ferramenta NET.mede, apesar de continuarem muito acima do que se registava na fase pré-COVID19.

No caso dos acessos fixos residenciais, foram feitos 4 120 testes nesta semana, ligeiramente abaixo dos 4 216 registados na semana anterior, mas ainda assim mais do dobro dos testes que eram feitos antes da pandemia (cerca de 2 000 testes/dia).

Nos acessos móveis, o número médio diário de testes (cerca de 1 200) quase triplicou comparando com o período antes da pandemia – na semana de 4 a 10 de maio abrandou ligeiramente para 1 076 testes por dia.

Serviços postais

Na semana posterior ao fim do estado de emergência (de 4 a 10 de maio), a utilização do serviço de encomendas postais manteve a tendência de crescimento, encontrando-se acima do que se passava no período pré-COVID19.

As encomendas nacionais aumentaram 17%, enquanto que as encomendas internacionais de saída aumentaram 51% e as encomendas internacionais recebidas do exterior aumentaram 30%.