DESTAQUES

No 1.º trimestre de 2025 (1.º trimestre de 2025), a taxa de penetração dos acessos de clientes residenciais de banda larga fixa foi de 88,9 por 100 famílias, mais 0,2 pontos percentuais (p.p.) do que no mesmo período no ano anterior.

 

 

Em comparação com o trimestre homólogo verificou-se um aumento em 106 mil acessos de banda larga fixa (+2,3%), tendo atingido os 4,7 milhões.

 

A fibra ótica (FTTH/B) foi a responsável pelo aumento do número de acessos verificado, tendo sido igualmente a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, atingindo 69,7% do total de acessos, mais 2,9 p.p. do que no 1T2024. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportados em fibra ótica aumentou 209 mil acessos (+6,8%).

 

O número de acessos suportados em redes de modem cabo diminuiu 5,2%, representando 23,4% do total (-1,8 p.p. do que há 12 meses).  O número de acessos fixos suportados nas redes móveis diminuiu 5,0% e tinha um peso de 4,8% (-0,4 p.p. do que há 12 meses). 

 

O número de acessos ADSL manteve a tendência decrescente, tendo diminuído 30,2%, por via da substituição por acessos de nova geração, representando 1,7% do total de acessos à Internet em local fixo no final do 1.º trimestre de 2025 (-0,8 p.p. do que há 12 meses).

 

 

Quanto à velocidade de acesso, no 1.º trimestre de 2025, 92,7% dos acessos de banda larga fixa disponibilizavam banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps).

 

De acordo com a informação disponível mais recente, a nível europeu, em julho de 2024 Portugal era o quarto país da UE com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.

 

O aumento da proporção de acessos de banda larga ultrarrápida ocorreu em simultâneo com o desenvolvimento das redes de fibra ótica (FTTH/B) e da introdução do DOCSIS 3.x nas redes de modem cabo. Estes dois tipos de redes foram responsáveis por 74% e 25% dos acessos com pelo menos 100 Mbps, respetivamente.

 

 

No 1.º trimestre de 2025, o tráfego total de Internet em banda larga fixa aumentou 8,2% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O tráfego médio mensal por acesso foi cerca de 311 GB, mais 5,7% do que no 1T2024.

 

 

Nos mercados do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa estão presentes quatro entidades com quotas de subscritores relevantes: a MEO (41,1%), o Grupo NOS (33,5%), a Vodafone (21,9%) e o Grupo DIGI / NOWO (2,9%).  Em comparação com o trimestre homólogo, a quota da MEO não se alterou enquanto as quotas do Grupo NOS e da Vodafone diminuíram 0,2 p.p., e 0,1 p.p., respetivamente. A MEO foi o prestador que captou mais acessos em termos líquidos.

 

Caso se considerem apenas os acessos residenciais, a MEO dispôs da quota de subscritores mais elevada (39,3%), seguindo-se o Grupo NOS (35,6%), a Vodafone (21,2%) e o Grupo DIGI / NOWO (3,3%). Em relação ao trimestre homólogo, a quota da Vodafone não alterou significativamente, enquanto as quotas do Grupo NOS e da MEO diminuíram 0,3 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente.

 

No que respeita a quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu os 40,2% no 1.º trimestre de 2025, seguindo-se o Grupo NOS com 31,1% e a Vodafone com 24,3%. A quota do Grupo DIGI / NOWO foi de 2,1%. Em comparação com o 1T2024, as quotas de tráfego da Vodafone, MEO e Grupo NOS diminuíram 0,5 p.p., 0,2 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente.

 

 

 

 

Serviço de Acesso à Internet em local fixo – 1.º trimestre de 2025