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No final do 3.º trimestre de 2023 (3.º trimestre de 2023), o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo alcançou os 3,6 milhões, mais 4,8% do que no ano anterior (+6,8% no 3T2022). A taxa de adesão nas famílias foi de 87,5%. Cerca de nove em cada dez novos clientes residenciais de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).
As regiões Área Metropolitana de Lisboa (99,3%), Região Autónoma dos Açores (97,4%), Região Autónoma da Madeira (95,0%) e Algarve (94,7%) apuraram taxas de penetração superiores à média nacional. Destacou-se o aumento da taxa de penetração no Algarve, que passou de 86,6% (3T2022) para 94,7%, no final do 3.º trimestre de 2023.
89,7% dos acessos com velocidades de download ≥100 Mbps
Por velocidade de acesso, no final do primeiro semestre de 2023 (1S2023), 89,7% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,3 pontos percentuais (p.p.) do que no semestre homólogo. Os acessos de banda larga com velocidade de download entre os 100 Mbps e os 400 Mbps representaram 44,1% (-7,1 p.p. do que no 1S2022), 36,5% tinham velocidades entre 400 Mbps e 1Gbps (+5,5 p.p.) e os acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps ascendiam a 9,1% (+3,9 p.p.).
Portugal nos melhores resultados UE27
Em termos internacionais, em julho de 2022, Portugal era o quarto país da UE27 com a maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (87,4%), de acordo com a Comissão Europeia.
Redes de alta velocidade com cobertura de 94,3%, num contexto de convergência inter-regional
Quanto à cobertura das redes de alta velocidade, estima-se que, no mínimo, cerca de 6,1 milhões de alojamentos estavam cablados com este tipo de rede, representando 94,3% dos alojamentos. Face ao trimestre homologo verificou-se um aumento de 1,1% dos alojamentos cablados, tendo este crescimento sido inferior ao registado há um ano (+2,6% em termos homólogos).
Por região, a cobertura na A.M. Lisboa, na R.A. Madeira, e na R.A. Açores encontravam-se acima da média nacional. Por outro lado, realça-se o aumento do número de alojamentos cablados verificado no Centro (+3,0%) e no Algarve (+1,4%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando-se assim a coesão territorial.
Estima-se que cerca de 70,5% dos alojamentos e estabelecimentos cablados tenham sido efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.
Alojamentos cablados com fibra ótica aumentaram 1,5% nos últimos doze meses
Por tecnologia, o número de alojamentos cablados com fibra ótica (FTTH – Fiber to the Home) ascendeu a cerca de 6,0 milhões, resultando numa cobertura de 92,5%. Face ao período homologo, o número de acessos aumentou 1,5%, um aumento não tão elevado como no ano anterior (tinha aumentado 3,1% no 3T2022).
A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados era de 50,5% no final do 3.º trimestre de 2023. A Região Autónoma dos Açores, e as regiões Norte, A.M. Lisboa e Alentejo apresentavam taxas de adoção de FTTH superiores à média nacional. Apenas na R.A. Madeira esta taxa foi inferior a 40%. As assimetrias inter-regionais têm vindo a esbater-se.
O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo (HFC - Hybrid Fiber Coaxial) permaneceu idêntico ao verificado no 3T2022, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,8% no 3.º trimestre de 2023.
Redes e serviços de alta velocidade em local fixo – 3.º trimestre de 2023
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Redes e serviços de alta velocidade em local fixo – 3.º trimestre de 2023